quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Soluções para os problemas urbanos




Nas grandes capitais do mundo um dos maiores problemas a ser resolvido é o intenso tráfego de veículos, que em São Paulo já atinge proporções monstruosas, com uma média de 100 Km de congestionamento na hora do rush. Está na cara que a única solução para isso é o transporte coletivo integrado (trens, metrô, ônibus) pois o enorme volume de carros de passeio – 80% deles com somente um ocupante – só faz atravancar ainda mais as ruas e avenidas. Apesar disso, o atual governo quer incentivar ainda mais a produção e venda de automóveis. Será que descobriram um modo de alargar ou esticar as vias públicas para acomodar tantos veículos?

Os únicos que realmente lucram com essa situação calamitosa são as montadoras multinacionais (não citarei marcas para não fazer propaganda das mesmas) além dos acionistas e donos de empresas de petróleo, GNV, e álcool, que abastecem essa frota imensa e poluidora.

Vamos exigir do atual governo um basta nessa situação. Se quisermos que nosso país se desenvolva de verdade, teremos que adotar o modelo europeu de transporte de massa: o trem. Ferrovias, ao invés de rodovias, são mais baratas para construir, duram muito mais tempo com pouca manutenção, atendem muito mais pessoas ao mesmo tempo e são mais eficientes e limpas no consumo de energia. Foi com esse meio de transporte que a Europa se desenvolveu nos primórdios da Era Industrial. Por sua comprovada eficiência e baixo custo, continua a ser usado até hoje.

Também as cidades devem ser repensadas. Devemos ampliar a malha de captação energética e recursos hídricos. Não com barragens, represas e diques, mas com coleta das águas pluviais em cisternas subterrâneas nos grandes condomínios e aproveitamento da energia solar, agora acessível a todos. Projetos arquitetônicos antigos como as pirâmides em degraus, se adaptados para a tecnologia atual, revelam ser mais eficientes nesse mister por vários motivos. Eis alguns:

- uma cidade composta por edifícios no formato piramidal tem mais arejamento e iluminação entre os prédios,

- a própria construção, em forma de pirâmide, facilita a coleta das águas pluviais, pois todas as varandas, do topo até a base, têm como recolher a água da chuva,

- no caso de um incêndio a fuga dos andares mais altos é facilitada pelo formato do prédio, ou seja, ninguém morreria pulando de um andar ao outro, não havendo necessidade da escada extensível dos bombeiros,

- as sacadas podem ter janelas com painéis de captação de energia solar, barateando o fornecimento de energia elétrica, e podem ser usadas para plantar pequenas hortas para uso próprio ou jardins, já que o formato piramidal permite mais luz no ambiente o dia todo,

- o centro de cada pirâmide pode ser uma praça coberta com anfiteatro, fontes e jardins, tornando-se uma aprazível área de lazer, protegida da chuva e do sol forte,

- edifícios em formato piramidal, por terem uma base estrutural mais larga que o topo, sofrem menos destruição durante terremotos. Temos a prova disso nas pirâmides da América Central, construídas há vários séculos e que até hoje estão de pé, apesar dos habituais terremotos que a região sofre-.



Siegfried Klein – prof música – 8445-5078

Nenhum comentário:

Postar um comentário